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Aplicativo da Pedrigree mostra o que é uma vida de cão abandonado


Olá, humanos!

Eu sou a Deka Pimenta e confesso que de vez em quando uso as redes sociais como muro de lamentações.

Aliás, quem nunca, né? De repente cai aquela chuvinha inconveniente, o trânsito congestiona, o chefe pega no pé, a internet fica lenta e a gente começa a reclamar no facebook.

Bom, pensando nisso, a Pedigree criou um aplicativo que envia um vídeo relacionado com o tema da reclamação, diretamente para o reclamão. E a melhor parte: todos os vídeos são estrelados por cãezinhos que esperam por adoção.

Quanto à iniciativa, tenho minhas reservas. Não deve ser muito legal ser contrariado no facebook, bem na hora que vc tá irritado com alguma coisa, né?

Mas vamos dar os créditos pela linha de raciocínio dos criadores e, lógico, o vídeo é uma graça.

Assistão!

Vi no site Comunicadores

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Sobre cosméticos testados em animais


Olá, humanos!

Eu sou a Deka Pimenta e tenho medo de descobrir até onde pode ir a crueldade das pessoas.

Dia desses, dando meus passeios habituais pela internet, encontrei no Update or Die essa matéria, sobre uma marca de cosméticos que se posiciona contra os testes em animais e fez uma ação incrível para chamar a atenção dos consumidores: usou uma modelo (sim, humana!), para representar toda a crueldade e maus tratos que os bichinhos passam antes de morrerem e o produto finalmente estar nas prateleiras para serem comprados.

Nada mais adequado para nos fazer notar que não é “só um animal” e sim UMA VIDA, que está sendo usada para alimentar o consumo desenfreado e a ganância das pessoas.

Vou deixar com vocês o link da matéria e o vídeo. Está em inglês, mas as imagens são fortes o suficiente para nos fazer entender o que está acontecendo naquela vitrine.

E a campanha da Lush (empresa cosmética que teve essa iniciativa) não pára por aí: é possível assinar uma petição online, se você é contra os maus tratos e testes químicos em animais. Se você tiver facebook, fica ainda mais fácil, pois o site também está em inglês. Mas é simples: basta clicar no botão ao lado do número grande, que não para de crescer (número de pessoas adeptas à causa) e depois clicar no ícone azul do facebook que vai aparecer na parte direita da página. Depois, autorizar o aplicativo no seu facebook e pronto! Você também faz parte disso!

Eu já assinei. Quem mais vai assinar? É só clicar aqui, e seguir as instruções acima.

Também encontrei essa lista, feita pelo Projeto Esperança Animal (PEA), das marcas nacionais e internacionais que NÃO fazem testes com animais em seus produtos. Bastante útil, né?

Beijos nos focinhos!

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Existem pessoas e pessoas


No mundo existem três classes de seres humanos: os medianos, que não cheiram nem fedem; os que fazem a diferença, lutando por uma boa causa; e os repugnantes que vieram ao mundo a passeio e esqueceram o caminho de volta. Estes últimos são além de abomináveis, muito fáceis de encontrar, infelizmente.

Tem cerca de dois anos que sou voluntária na ONG e lá a gente vê cada coisa… é uma tristeza. E olha que não falo dos bichinhos que não poucas vezes causam pena pelo estado em que chegam. Não. Falo dos seres “humanos” (será?) , que vez ou outra aparecem para dar um showzinho e irritar pelo menos um lá dentro.

Quer um exemplo? uma patricinha (Patrícias me desculpem o termo pejorativo, é só para ilustrar), leva um gato para “deixar” na ONG. Toda arrogante não aceita ouvir os procedimentos e não quer contribuir nem com a ração, pois “o gato não é meu”. Ah coitada, tinha me esquecido, verdade né, ela “pegou” na rua. Engraçado, também não é nosso?! “-Então vou largar na rua…”

Ah, mas eu acho tão bonito essa educação das pessoas sabe? Que coisa mais linda de se dizer. Tem dinheiro para fazer as unhas, o cabelo, mas para doar um pouquinho para ajudar alguém? Só distribui patada e grosseria. Cansei. Estou farta de mediocridade.

Já pensou se todos pensassem assim? –“Ah, não vou jogar papel no cesto, todo mundo joga na rua…”, “- Não vou chamar a ambulância para aquele acidentado, eu não conheço mesmo”…

Inversão de valores, cada um olhando somente para seu próprio umbigo. Que horror!!!

E por favor, parem de ir pedir york, poodle mini, persa… gente… ACORDA!!! Nós existimos para ajudar quem precisa, se aparecer um York, um shitzu, um ilhasa ou qualquer outra raça, é claro que ajudaremos e doaremos mas não vamos ligar pra ninguém, ele participará da feira como qualquer outro porque para nós, que todos os dias cuidamos de abandonados e perdemos nossos sábados e dias de folga em prol dos animais e também vivemos consertando, com perdão da palavra, as “cagadas” que o ser humano faz com esses pobres inocentes, é indiferente a raça ou cor. Sabem por que? Porque fazemos por amor, e quando alguém vem perguntar, “-Nossa, com tantas crianças na rua, vocês correm atrás de gato e cachorro” (leia imaginando a cara mais nojenta do mundo falando) eu posso dizer eu faço diferença no mundo e você? Faz o que? Ajuda quem?”.  

Não critique quem larga tudo e vai para a África ajudar os elefantes, eles têm o mesmo valor dos que embarcam em missões para ajudar os aidéticos. Fazem com a mesma dedicação. É uma questão de atitude. O mundo precisa de respeito.  Alguém tem que fazer, que por a mão na massa, que brigar para aquilo acontecer. E outros têm de calar a boca e passar longe de quem está dedicando a vida a uma causa.

Texto: Fernanda Moreno

Quem me dera ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente.

(Renato Russo)

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A pessoa mais importante


É chato o que vou falar mas é verdade, fazer o que né?

Descobri que sou a pessoa mais importante do mundo.

Sem falsa modéstia, me amam e fazem tudo por mim.

Me defendem, não deixam ninguém me fazer mal…

Se estou com dinheiro ou sem nada no bolso, nada disso importa.

Se estou bem ou mal vestida, não faz mal.

Se saio de casa choram e gritam, quando retorno é uma festa e alegria.

Meu perfume não precisa ser importado, meu cheiro é o melhor.

Meu carro não precisa ser zero, aliás uma voltinha andando é até mais gostoso.

Têm sempre tempo pra mim, sem essa de depois te dou atenção.

Se estou feliz compartilham da mesma alegria, se estou mal tenho sempre consolo.

Se sento no chão, me sufocam de tanto carinho…

E quando quero só pensar na vida, me respeitam e até pensam junto.

Não me jugam, estão do meu lado para o que der e vier.

Agora diz, sou ou não sou a pessoa mais importante do mundo?

Ainda assim duvida? Então pergunta aos meus cachorros… é esta verdade, este amor incondicional, que vejo em seus olhos todos os dias.

Texto: Fernanda Moreno

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Feira de Adoção na Poli-Pet… Chegou o dia!!!


E para a Grande FEIRA DE ADOÇÃO da ONG ADOTE  neste SÁBADO, 07/05, na POLIPET do SOCORRO , que fica na Av. Narcisio Yague Guimarães n. 1670, teremos:

26 filhotes de gatinhos sendo: siamês, brancos, tigrados, amarelos,brancos e pretos, cinza

02 filhotes de poodle legítimos 2meses caramelos

08 filhotes de pastor belga com labrador 40 dias

06 filhotes de fox paulistinha mestiços com 2 meses

03 filhotes de basset mestiços 50 dias

22 filhotes de viralatinhas de todas as cores e portes com 2 meses

02 filhotes de fox paulistinha 5 meses castradas

04 filhotes de labrador mestiços caramelos 02 meses

10 cães sem raça definida de todos os portes e cores castrados e vacinados

01 filhote de pincher mestiço n.3 , 2 meses

07 filhotes de rotweiller mestiços 2 meses

01 labradora mestiça chocolate 9 meses castrada e vacinada

01 cocker chocolate mestiço 5 anos castrado

VIDINHA ..cadela especial paraplégica com 1 ano , passeia perfeitamente em sua cadeira de rodas

04 filhotes de poodles mestiços pretos 50 dias

01 filhote cocker mestiça preta 2 meses

Para adotar leve CPF, RG e comprovante de endereço das 10hs as 15hs…..

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O valor das coisas


Olá, humanos.

Eu sou a Deka Pimenta e pra mim objetos são objetos, enquanto vidas são vidas.

As pessoas adquiriram o estranho hábito de confundir essas duas coisas e tratam objetos como vidas e vidas como objetos.

O mais recente exemplo que eu tive, foi o da Bibica.

Ela é uma cadela de porte grande e pelo dourado, sem raça definida.

Foi atropelada e machucou bastante a pata dianteira direita, então seu dono a levou ao veterinário.

Lá, o “profissional” disse que seria necessário uma cirurgia para a patinha dela ficar perfeita, mas também poderia tentar imobilizar, com um grande risco de o osso calcificar torto.

O dono optou por imobilizar. Ela ficou com a patinha torta.

Quando ele foi buscá-la e a viu mancando, simplesmente a abandonou no veterinário, como se desfizesse de um objeto que foi danificado sem conserto.

O “profissional” a manteve lá por um tempo, mas sabia da dificuldade de conseguir quem adote um animal grande e deficiente. Então ele tomou a sábia decisão de sacrificá-la, dizendo que estava gastando ração com a Bibica.

Por sorte a voluntária Mariana ficou sabendo do caso e abrigou a Bibica em sua casa.

Mas confesso que me cortou o coração ver a coitadinha na feira de sábado passado.

Quando não havia ninguém dando atenção a ela, ficava deitada no chão com os olhos tristes, ganindo.

De mulher pra mulher, a gente sabe o que é ter um coração partido. Ela ficava tentando sentar, ainda pouco adaptada à pata com problema e quando sentei perto dela, a Bibica só deitou a cabeça no meu colo e ficou lá quietinha. Nem fez festa como os outros cães fazem.

Espero de coração que a Bibica encontre logo alguém que a faça feliz e a trate como um cão merece. Porque ser confundida com um objeto ela já foi.

Veja mais fotos da Bibica e da última feira de adoção, em nosso flickr.

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O Príncipe da Pérsia


Era uma vez… (uma história real, ou quase…)

Hoje eu vou contar um “causo” real e muito fofo que aconteceu em dezembro do ano passado (quase nem demorei hein, que vergonha… rsrs).

Abaixo o resumo do e-mail que recebi da mamãe da Helô, que adotou o gatinho Principe (que agora deve ser um gatão):



“Boa noite , estou a procura de um gatinho macho ou fêmea siamês para adotar, me desculpe pela exigência  porem vou explicar: minha filha tem 8 anos hoje e a gatinha dela tinha 4 anos e morreu atropelada. Minha filha ainda não sabe, pensa que sumiu e ainda volta, ela era muito apegada a gata dormia com ela todos os dias, um amor muito grande entre as duas. Infelizmente não sei o que fazer pois estou longe (Itália), e vejo minha filha pela câmera no computador e me corta o coração de vê-la sofrer tanto e eu não quero dizer que minha mãe achou a gatinha morta na rua , preferimos dizer a ela que só sumiu . E eu queria dar outra ou outro gatinho siamês para ela,pra ela acha que era filhote da princesa entendeu ? É a única forma de tira esse sofrimento do coraçãozinho dela, pq ela fala pra mim o tempo todo da gatinha. Se vcs tiverem  algum gatinho bebe siamês não importa se macho ou fêmea me avisem por email, pq dai peço para minha mãe ir ai buscar, não è puro não pode claro ser mestiço mas tinha q ter olho azul pelo menos, pq eu vou dizer a ela que era filhote da Princesa  ficarei muito agradecida e feliz de poder ver minha  filha felizinha de novo. Seria um grande presente de Deus para mim, pois não estou suportando ver minha filha sofrendo. Obrigada desde já, Charlene”

Mãe é mãe né gente? Imagina, vc longe e ver sua filhinha triste, mas ainda bem que eu e mais uma voluntária da ONG tinhamos resgatados uns gatinhos no Clube de Campo. Era o gatinho perfeito para a Helô. Siamesinho, olhinhos azuis… uma graça. Colei um piercing azul (pra combinar com os olhos) em sua testinha e uma fitinha em seu pescoço. A entrega foi delivery na casa da avó da Helô, que não conheci pessoalmente, sai antes dela chegar pois não podia estragar a magia da historia, afinal o bebê era filhinho da Princesa que casou e mandou o bebê pra Helô criar.

“estou te mandando a foto da helo com o Principe , o Principe da Persia …kkk por causa do brilhante azul... kkkk ….. Ele esta bem e bem bagunceiro è uma graça !!!!”

Como é bom fazer a alegria de uma criança né? E nesse caso foram duas: uma criança humana e outra felina. Que a Helô seja muito feliz com seu Príncipe!

 
Gostaria de agradecer a permissão da divulgação da história e fotos. Caso não esteja de agrado da mãe da Helô serão feitas alterações. (Espero um comentário seu Leninha)

VALE LEMBRAR: A família da Charlene, mãe da Helô, é uma família consciente da posse responsável que tem seus animais castrados e bem guardados em sua residência, infelizmente uma fuga da gatinha que quase nunca saia na rua resultou num trágico acidente. Essas coisas infelizmente acontecem.

Adotou na ONG e quer  sua história aqui no blog? Manda pra gente: adoteja.mogi@gmail.com.

Boa semana a todos! E sejam como as crianças, não tenham vergonha de sonhar. E mais ainda, não deixe de acreditar em seus sonhos! Precisamos mudar o mundo e a mudança começa em nós.

Fernanda Moreno – Voluntária  

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Notícias da Bisteca e da Serafina e… do Toddy???


Bisteca e Josefina - já não estão mais tão magrinhas

Toddy - o fila bóia

Olá pessoal…

Recebi muitos e-mails sobre o post “Absurdo” que mostrou duas cadelinhas abandonadas sem água nem comida no Mogi Moderno.

Gostaria de agradecer a ajuda das meninas (Jô, Nívea e Adriana) que compraram ração e estão revezando para alimentá-las. Por enquanto elas estão recebendo água e comida (todos os dias), já dei a 1ª dose de vermífugo e estão tomando vitaminas.

Ganharam um nome provisório de Bisteca (por conta das costelinhas aparecendo) e Serafina (acho que não preciso explicar rsrs) e estão ganhando peso e mais alegrinhas.

Eu fico tão feliz em chegar no portão e ver que elas estão lá, parecem que me esperando, ou melhor esperando a comidinha né rsrs… Já roubaram os potes que comprei para por água e ração, ajudar ninguém ajuda mas é assim mesmo, mas pelo menos ninguém está fazendo mal a elas… E nessas indas e vindas apareceu um convidado (nem um pouco bem vindo pelas duas) que me encantou pela sua cara de pidão, o apelidei de Toddy e tenho dividido a ração das meninas com ele, que fica do lado de fora do portão. Acho que não tem dono, anda vagando pelas ruas o pobrezinho. É um cão porte grande, comilão que só vendo.

Ainda não sabemos o que vamos fazer com elas, esperamos poder em breve resgatá-las, por enquanto só podemos cuidar desta maneira. Se alguém puder dar lar provisório ou adotá-las entre em contato com a gente: 4796-2102.

Reforçando o pedido anterior, caso vc queira e possa ajudar, estamos aceitando doação de ração para estes cães. É só deixar na ONG com identificação “cães Mogi Moderno” ou “cães do blog”, ou ainda mandar e-mail para adoteja.mogi@gmail.com e se for o caso eu retiro no local.

Um grande abraço a todos e boa semana!!!

Fernanda – Voluntária

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Quero um dono


Cachorro de rua abandonado e “atropelado”  já  tive cuidados do  veterinário… vivo atualmente de favor com alguém que tem coração, mas que não poderá ficar definitivamente comigo… sei que não sou muito bonitão mas tenho outras qualidades: carinhoso, meigo, manso, educado ensinado, eu sou muito especial…. pronto para ser amado…. Sou um cão de rua, vira-latas, mas posso te dar todo o meu amor. Muito prazer, meu nome é  “CHICO”.

Interessados em adotar o Chico mandem um e-mail para adoteja.mogi@gmail.com, ou ligue na ONG 4796-2102 e diga que viu o post que a Fernanda colocou no blog ok? Obrigada

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Fofura nível máximo


Consegue contar os gatinhos?

Olá, humanos! Olha só que gracinha:

Segunda passada eu dei um pulinho lá na sede da Adote Já e essa gata linda tinha acabado de dar cria! Logo os filhotinhos estarão suficientemente crescidos para serem adotados.

Sorte que a mais nova mamãe da Adote Já foi resgatada. Imaginem se ela os tivesse na rua e nenhum deles pudesse ganhar o carinho de um dono?

O restante das fotos está no nosso flickr.

Beijos!

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Absurdo


Domingo a tarde dei banho nos meus 04 cães e fui buscar na vizinha, a  Barbie (depois eu conto a história dela aqui no blog) para dar banho e passar remédio. Tinha acabado de cuidar da bichinha quando o telefone toca. Uma conhecida estava voltando do mercado e viu dois cães magros e abandonados numa casa demolida no bairro Mogi Moderno. Perguntou o que poderia ser feito e na hora me ofereci para ir lá com ela. Levamos ração, 6 litros de água e depois eu comprei mais 8 pães.

O que vi quando cheguei lá, nunca mais vou esquecer. Uma casa toda quebrada e inabitada com uma cadelinha seca, com as costelas aparecendo, faminta e super mansa, não bastasse, lá no fundo do quintal avistava-se um cão branco e preto preso na corrente. Eles não tinham comida, não tinham água, condenados a morrer de fome, de baixo de sol e chuva.

Que tipo de ser humano faz isso? Será que mudou e deixou os cães para morrer? Que tipo de vizinho vê uma coisa dessas e não toma uma atitude? Que tipo de justiça que nos protege pois se chamamos a policia nada é feito?

Soltamos a cadelinha da corrente e as alimentamos. Elas são muito dóceis, ficaram tão felizes com o pão e a ração que não sabiam se comiam, se abanavam o rabinho se bebiam água… uma judiação.

 Nesta semana vou correr atras do que pode ser feito, enquanto isso me comprometo a levar água e comida pelo portão.

Caso alguém possa recolhe-las, favor entrar em contato pelo e-mail adoteja.mogi@gmail.com ou ligar na ONG e deixar recado 4796-2102. O correto é que elas passem por veterinário e sejam retiradas do local. Mas não pude fazer isso pois não temos onde abrigá-las.

Elas precisam de alimento rico em proteínas. Ração de filhote de boa qualidade tem os nutrientes necessários para ajudar a fortalecer e ganhar peso. Se alguém puder e quiser ajudar com ração, peço que deixem na ONG com uma identificação: “cães abandonados Mogi Moderno” e retirarei para eles.  Obrigada.

Abaixo as fotos. Se pela imagem já nos chocamos imagine ao vivo. É de cortar o coração. O ser humano as vezes me causa nojo.

por: Fernanda – Voluntária

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Rapidinhas…


Oi pessoal, tudo bem? Em primeiro lugar, gostaria de pedir desculpas se estamos demorando um pouquinho para responder aos comentarios dos posts, e também agradecer à Aninha (nossa amiga portuguesa) que colaborou nos últimos (e mui importantes) posts. Esta última semana foi bem corrida.

Bom, mudando de assunto, falemos agora de nossa feirinha de adoção. Neste último sábado, dia 12/02, doamos 28 animais, 06 gatos e 22 cães. Graças a Deus por isso, que nossos amiguinhos sejam muito felizes!

Sábado foi um dia agitado (como todos os sábados na ONG). Um motoqueiro quase ‘atirou’ uma caixa de cachorrinhos na nossa porta. A cara de pau foi tanta que ele se aproveitou do movimento e o garupa largou a caixa, subiu na moto e fugiram. Os bebês foram postos para adoção.

Recebemos muitos pedidos de resgate e também de acolhimento, principalmente de gata com filhotes. Por isso a importância do lar provisório gente. Precisamos muito de pessoas que possam abrigar gatinhos ou cãezinhos em casa. Gatinhos por exemplo, são muito fáceis de cuidar, se tiver um banheiro desativado em casa por exemplo, é só deixar ração, água e areia e cuidar 2 vezes ao dia. Gatos são limpos e não fazem barulho. Cães as pessoas tem que ter um pouco mais de tempo, pois são mais dependentes, mas quando estão com irmãzinhos tb não dão muito trabalho em relação a choro… Fale com a gente, vamos dar estrutura necessária.

Sobre nossa campanha de castração, já encaminhamos cerca de 54 animais. Isto é realmente maravilhoso, em menos de 01 mês já alcançarmos este número. por isso não esqueçam de divulgar: gatos 50,00 e cães até 15kg 80,00.

E dia 14/02 teremos a Reunião da ONG Adote Já com vereadores da Camara de Mogi para discutir os direitos dos animais. Está aberto ao publico, a protetores que queiram ajudar em mutirões de castração, pessoas que possam contribuir com idéias, sugestões, entrem nessa luta com a gente. Somos as vozes dos animais, precisamos ser ouvidos para que eles tenham seus direitos preservados. Maiores informações, no post anterior ou pelo tel: 4796-2102.

Lembramos que todos os dias temos animais para adoção na Rua Duarte de Freitas 246 das 9:00 as 18:00 e aos sábados a feirinha começa as 10:00 e vai até as 15:00. Para adotar leve RG, CPF e comprovante de endereço.

 Boa semana a todos!

Fernanda – Voluntária

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Parasitas


Olá, humanos.

Eu sou a Deka Pimenta e esta é uma adaptação de um conto que foi publicado em meu blog pessoal, inspirado no comportamento cotidiano da maioria. No início, envolvia somente pessoas. Mas poucas alterações igualam e ele serve pra qualquer realidade. Se quiser, confira a versão original.

Tinha cinco anos e a mãe o levou para o playground do parque. A tia acompanhou porque elas tinham muito o que conversar. Para ele a novidade era achar o parquinho vazio. Ter o balanço só pra ele e o escorrega sem fila.

Afastou-se dos bancos onde a mãe e a tia sentaram e começou brincando de fazer montinhos de areia. Ainda era cedo e a areia estava molhada do sereno. Depois de cansar dos montinhos, deixou-se cair sentado e mirou o céu azul por alguns minutos. Não pensou muito no tamanho daquilo, ou de onde vinha aquela cor. Só lembrou-se da mãe apontando pra imensidão quando contou do lugar onde a avó estava morando agora.

Mas quando se sentou no balanço, notou algo dentro do tubo de concreto que não estava lá nos outros dias. Parecia um ursinho de pelúcia sujo, mas respirava.

Aproximou-se sem medo, apenas com curiosidade. Acocorou-se e ficou a observar o ursinho sujo que estava vivo. Primeiro ele só respirou. Mas logo o perfume de talquinho lhe chamou a atenção e o cão ergueu o focinho para encará-lo. O garoto se assustou com o movimento repentino e caiu sentado. Depois riu e estendeu a mãozinha para acariciar-lhe o cocoruto.

_Você mora aqui? Por que não dormiu na sua casa?

O cão não respondeu. Apenas cheirou-lhe a mão e tornou a deitar.
O garoto entortou a cabeça para o lado, pensando que era muito melhor dormir em casa.

_Mas sua mãe tá aonde?

O cão moveu a orelha para o afago. O menino novamente se viu sem entender. Não ter mãe estava além do que o mundo já lhe havia oferecido como experiência. Então resolveu ignorar e matar outra curiosidade.

_É legal morar no parquinho?

Um leve estremecimento passou pelo corpo do cachorro. Estava com frio. Isso o menino entendeu. Então pensou que além de frio, ele devia estar com fome.

_Tenho um lanche que minha mãe sempre traz. Vou lá pegar pra você.

Levantou-se e correu até a mãe.

_Mamãe, conheci um cachorro que mora no parquinho!

_É, filho? Que legal!

_Me dá o bolinho pra eu dividir com ele?

_Deixe-me limpar suas mãos primeiro. Tome. – Entregou a embalagem aberta ao filho e voltou-se para a irmã – Então quando nos encontramos de novo…

O filho não ficou para ouvir o resto da conversa, já que a mãe, a princípio, não pareceu muito interessada no seu assunto. Correu até o tubo com a merenda.Entregou metade do bolinho para o animal, que devorou sua parte e em seguida olhou cobiçoso para a outra que ainda estava nas mãos do garoto. Um súbito entendimento o fez estender também a sua porção a ele.

O cão devorou tão rapidamente quanto antes. A criança entendeu que ele estava feliz por ser alimentado.

_De nada. Pode comer. Em casa tem mais. Aí você pode esperar até sua mãe trazer a sua comidinha.

De repente, lá no fundo, o menino sentiu que o cão não tinha uma mãe para levar-lhe a comidinha. Um fio gelado de realidade passou pelo seu coraçãozinho ingênuo e ele começou a pensar coisas terríveis como não ter mãe, casa ou algo pra comer.

Então ele teve uma grande ideia:

_Já sei! Você pode morar lá em casa, até a gente acha uma mãe pra você! Mãee! A gente pode…

Não foi necessário terminar a frase. A mãe, que ao fim de alguns segundos estranhou o que o filho lhe dissera, apareceu em suas costas, pegando-lhe pelas axilas e o afastando o mais rápido possível de lá.

_Você não pode chegar perto desse vira-lata! Ele pode ter raiva!

_Não tem não, mãe! Ele só tinha fome. Precisa de uma casa e uma mãe.

_Ela é sujo. Não pode ficar perto dele. Vai te passar pulgas. E sarna.

A mãe parecia bastante assustada ao afastar-se apressadamente.

Foi então que veio a segunda grande descoberta daquele dia: cachorros que moravam na rua eram sujos, tinham raiva, sarna e pulgas. Não devia aproximar-se deles.

O tempo veio e ele cresceu do jeito que a mãe lhe ensinou: ignorando a realidade que não lhe dizia respeito e atirando algumas moedas para ongs de vez em quando para acalmar a consciência. Mas de longe, para que não pegasse pulgas.

Confira as fotos da feira de adoção do último sábado, clicando aqui.

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Campuseiros também adotam


Olá, humanos.

Eu sou a Deka Pimenta e tirei umas férias meio longas, mas já estou de volta.
Nesse período de “folga” eu viajei, descansei e fui a um evento onde fãs de internet e tecnologia se encontram e passam uma semana acampados no Centro de Exposições Imigrantes, assistindo a palestra e fazendo amigos. Já é o segundo ano em que eu participo deste evento e embora tudo isso seja considerado assunto de “nerd”, eu acho muito divertido.

Este ano, como já fazia algum tempo que eu não postava nada aqui no blog da ong, resolvi fazer a cobertura animalística do evento.

Então saí pela arena procurando entre as mesas os campuseiros (apelido de quem participa da Campus Party) que haviam adotado seus pets e a primeira que encontrei foi a Mariana Bonfim.

Mariana Bonfim

Conheci a Mariana o ano passado, na primeira Campus Party que eu fui e sempre vi as fotos dos gatos que ela publicava na internet.

Ela me contou que adotou os dois (Mister Billy Jim e Lady Morgana Mariah, sente só os nomes chiques) em uma ong. A Morgana, por exemplo, tinha só 3 meses em 2007 e estava no centro de zoonoses, prestes a ser sacrificada, quando foi adotada.

Já o Mister Billy, é tipo um avestruz que come de tudo. Até iogurte no dedo da mamãe.

Maira Bottan

Depois encontrei a Maira Bottan. Ela tem três cachorros. Duas são adotadas e são cadelas de guarda: Diana, uma pit bull e Menina, mestiça de dobermann com rottweiler (sente só). Elas vivem na chácara da família e são de temperamento difícil, mas carinhosas com os donos a ponto de virar com as quatro rodinhas pra cima, pra ganhar cosquinha na barriga.

Maira contou que, quando o pai dela se senta a beira da piscina, as duas sentam ao lado dele, como guarda-costas e ficam “vigiando o perímetro”.

Aí, eu achei a Renata Prado, que também é mamãe de dois gatos: o Zecat e o Sr. Gato (adorei a criatividade dos nomes!)
O Sr. Gato foi o primeiro a ser adotado, em dezembro de 2007.

Eu e Renata Prado

Daí, um dia uma amiga dela adotou uma gata com uma ninhada. Um dos filhotinhos era Zecat, que cativou a Renata e ela teve que ficar com ele. Sabe como são os gatos, né? Tanto que eles acordam a dona todos os dias. E quando ela resolve que vai ficar mais “10 minutinhos” na cama, eles deitam ao lado dela pra dormir também. Mas essa meiguice toda é só de manhã. Eles são ariscos a maior parte do tempo.

E por fim, corri até a praça de alimentação pra encontrar a Dani Koetz.
Essa gosta de viver perigosamente, porque tem quatro cães. Toddy, Aisha e Lucky são labradores. Dois labradores e uma SRD (a Dulce) são adotados. Imaginem quando ela sai com a galera toda pra passear?

E o que não falta nessa família são histórias caninas pra contar.

Dani Koetz e sua turma da pesada

Dulce foi encontrada pela dona em 2004, em frente à faculdade. Era uma bolinha de pelos toda judiada e cheia de pulgas. Dani se comoveu com o bichinho e disse brincando à cadela: “Dá um sinal de que se eu te levar comigo, você vai ser minha amiga.” E a cadelinha começou a UIVAR na mesma hora! A ideia era que Dulce ficasse com a avó do marido de Dani, mas o tempo foi passando e ela ficou por lá mesmo.

Em casa, Dulce domina o sofá. Se ela está deitada e vê que alguém se aproxima para sentar, ela finge que está dormindo. Fecha os olhos e fica imóvel, até a pessoa desistir.

Sessão de fotos

E aí, nas indas e vindas pela arena, entre uma palestra e outra, notei certa comoção na área de descanso entre os palcos. Curiosa, fui “investigar” o motivo do tumulto e vejo o cãozinho do Ig tirando fotos com os participantes do evento.

Fui conversar com a treinadora e ela me disse que na verdade, o cãozinho era cadelinha e se chamava Cristal. Ela ia para a Campus Party três horas por dia, para a sessão de fotos. O mais fofo, é que ela ficava prestando atenção em todo mundo que a rodeava. Ganhei até duas lambidinhas dela, antes da foto. Mas quando o fotógrafo chamava, ela olhava para a câmera e sorria (sim, sorria!) até a foto ser batida.

Ensaio nu artístico, e de muito bom gosto.

Fofura nível 100!

Cristal com certeza foi a estrela da festa e teve todas as atenções direcionadas à ela, a cada aparição. E mesmo sendo uma cadelinha famosa, foi simpática e atenciosa com todos os fãs.

E é isso, pessoal. Essas foram as

Cristal em sessão de autógrafos

notícias animalísticas do evento, que teve muitas horas de conversa sobre cães e gatos e presença ilustre de uma estrela.

Logo menos eu volto com mais histórias pra contar.

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CAMPANHA DE CASTRAÇÃO


Olá pessoal, tudo bem? Ontem em nossa feirinha, doamos 26 animais sendo que 8 gatos e 18 cães. Os bebês da Suzaninha (lembram dela?) foram quase todos doados, faltou só um. Que bom né? Graças a Deus, que Ele permita que todos esses animais sejam muito felizes em seus novos lares.

Agora uma ótima novidade… A ONG fechou parceria com uma clínica em Mogi e conseguimos um preço excelente para castrações:

CASTRAÇÃO DE GATOS/GATAS:

50,00

 

CASTRAÇÃO DE CÃES*

 (ATÉ 15k):

80,00

Para isso é só comparecer à ONG (Rua Duarte de Freitas 246) e solicitar uma guia de encaminhamento. As cirurgias serão efetuadas às terças e quintas-feiras com horário marcado. Qualquer pessoa poderá solicitar este benefício ao seu animalzinho.

 

Não é mesmo maravilhoso? Estamos muito felizes por esta parceria. Nosso objetivo é encaminhar o maior número possível de animais para castração, evitando abandonos e doenças entre os nossos amiguinhos.

Maiores informações serão postadas em breve aqui em nosso blog, fiquem ligados! Um abraço a todos e  boa semana!

por: Fernanda – Voluntária

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Animais resgatados após desastre no RJ também precisam de doações


Animais resgatados após desastre no RJ também precisam de doações

Os abrigos pedem doações de ração úmida (em lata), ração comum para cães e gatos, panos velhos, jornais, papelão, focinheiras, coleiras, cercadinhos de arame para separar os animais, areia higiênica para gatos, potes e vermífugos.

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/chuvas-no-rj/noticia/2011/01/apos-chuva-mais-de-150-caes-sao-resgatados-em-teresopolis.html

Aqui em Mogi, procure o Corpo de Bombeiros e deixe suas doações. Eles estão recolhendo donativos até as 22:00h.

Não deixem de acessar e divulgar:

Gatinhos resgatados dos desabamentos no RJ aguardam adoção

http://www.anda.jor.br/2011/01/17/gatinhos-resgatados-dos-desabamentos-no-rj-aguardam-adocao/

Caso você queira ajudar e não tenha como levar até o Corpo de Bombeiros, entre em contato com adoteja.mogi@gmail.com.

Vamos ajudar pessoal, é muito triste o que está acontecendo.

Fernanda

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Adeus ano velho


A gente se aproxima e ela vem com a patinha pra dar carinho.

Olá, humanos.
Eu sou a Deka Pimenta e já estou morrendo de saudades.
Sábado foi a nossa última feira do ano e ainda não temos previsão de quando voltaremos.
É claro que a ong funcionará normalmente durante a semana e sempre teremos cãezinhos e gatinhos esperando adoção, mas as feiras entrarão em férias, até pelo menos passar as festas.
Eu fico com saudades, porque não vou ter aquela bagunça deliciosa todos os sábados, com um monte de gente legal indo conhecer os cachorrinhos, a renca de bichinhos fofos, carinhosos e felizes fazendo festa quando me vêem chegar e as risadas com os voluntários que ainda estou conhecendo, mas já adoro cada um deles.
E por alguns finais de semana, não vou ter o sorriso das crianças que saem de lá com um filhotinho nos braços, o carinho descompromissado dos animais e a certeza de lutar pela causa certa que brilha nos olhos de quem trabalha lá.

Competição de fofura.

Então esse post é pra avisar da nossa breve ausência. Por conta disso, terei menos histórias pra contar. Mas infelizmente, as histórias que eu conto aqui não são ficção. São reais. E enquanto as histórias dão um tempo no blog, a realidade continua acontecendo e o nosso trabalho será infinito enquanto houver crueldade, mas principalmente INDIFERENÇA.
Desejamos a todos um feliz natal e um ano cheio de motivos pra abanar a cauda.
Beijos nossos, e lambidas dos nossos amiguinhos.
Até breve 😉

Veja as fotos da última feira clicando aqui.

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A sarna negra


O macho

Olá, humanos. Eu sou a Deka Pimenta e hoje tenho algo muito importante a contar pra vocês.
Já ouviram falar da sarna negra? Eu ouvi falar algumas vezes antes de começar a escrever por aqui e na última semana, a Karina me falou novamente. Na hora, eu fiz cara de inteligente e fiz de conta que tava entendendo tudinho o que ela me falava. Mas quando cheguei em casa, corri ligar o computador e fui pesquisar mais sobre o assunto, pra não fazer feio no sábado seguinte.
E o que eu achei foi tão interessante, que resolvi compartilhar no blog, porque informação nunca é demais, né? Principalmente quando envolve os nosso bichinhos.
Sarna negra é o nome popular. O nome de verdade é sarna demodécica e pode ser conhecida por demodecicose, sarna negra, sarna folicular, sarna vermelha e lepra canina, nos casos mais graves.
O grande vilão é um tipo de ácaro que vive na pele dos animais. Normalmente ele não causa mal nenhum. É só mais um parasita. Mas se a imunidade do cachorro cai, pode desenvolver a sarna.
Como o ácaro fica numa camada muito profunda da pele, esse tipo de sarna não é contagiosa para outros animais, nem

macho e preta

para os humanos. Somente no parto, pode passar da mamãe para os filhotes, por isso os especialistas recomendam evitar que animais que já tiveram esta sarna procriem, mesmo depois de curados.
Embora não seja contagiosa, é muito prejudicial para o animal doente, pois a pele sempre esta aberta e vulnerável a infecções e pode levar o bichinho à morte, caso não seja devidamente tratada.
Lá na ong nós temos dois casos em tratamento. A Preta e um macho que eu não sei o nome.
A Preta pegou da mamãe quando era filhotinha, foi tratada como sarna comum e adotada. Cinco meses depois voltou, com a pele toda coberta de feridas e pus. Agora ela já é adulta e tem alguns focos no focinho e patas. O tratamento será retomado e logo ela estará curada.

Reparem na patinha dele.

O macho tem vários focos ao longo do corpo. Está primeiro sendo vacinado e vitaminado, para sua imunidade estabilizar e então começar com os antibióticos.
A Karina os trata por alguns meses e afirma que em 80% dos casos o resultado é definitivo. Não vou dar informações precisas quanto ao tratamento aplicado aos cães da ong, porque eu não tenho conhecimento para tanto. Caso queiram saber mais, aconselho a entrarem em contato com as meninas (Karina e Priscila) e elas os informarão direitinho.
Obtive estas informações neste site aqui. Se quiserem dados mais precisos sobre detalhes da doença, dêem uma lida. É bastante interessante.
Era isso que eu queria passar pra vocês. A sarna negra é muito perigosa para o animal infectado, mas ela TEM CURA e NÃO É CONTAGIOSA.
Sempre leve o seu bichinho ao veterinário, para que ele faça o diagnóstico correto, pois só assim seu pet será devidamente tratado.

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A Princesa e a Pinguim


Pinguim

Olá, humanos.
Eu sou a Deka Pimenta e acredito em finais felizes.
Era uma vez, uma bolinha preta de pelos que tinha um encurtamento nos nervos das patinhas traseiras e andava de um jeito engraçado. Por isso, foi apelidada de Pinguim.
Mas a Pinguim não era uma bolinha de pelos qualquer. Quando ela nasceu, seus irmãos riam do seu jeito engraçado de andar. E em uma noite que ela estava muito triste, sua fada madrinha apareceu e tocou o seu nariz com a varinha de condão, dizendo a seguinte profecia: “Você é diferente dos seus irmão. E por isso, só poderá pertencer a uma princesa de coração nobre.” E foi então que, no sábado seguinte, Pinguim e seus irmãos foram para a feira de adoção da ong Adote Já.
De dentro da grade, ela ficava olhando todas aquelas pessoas passando de um lado para

Pinguim e sua fada madrinha, Karina.

o outro e ficava tentando adivinhar qual delas seria a princesa de coração nobre.
Em dado momento, um dos colos a levou até o balcão de cadastro para adoção. Seu coração acelerou, mas lá dentro um friozinho de medo a impediu de ficar feliz com a nova família. Era um mau pressentimento.
Foi então que ela ouviu:
_Mas por que ela anda desse jeito esquisito?
_Ela tem um probleminha nas patas traseiras. Acho que é um encurtamento dos nervos ou tendões.
_Então cancela. Cancela! Não quero cachorro pra me dar dor de cabeça.
E de repente ela estava de novo, dentro da grade e sem colo.
Entristeceu-se e escondeu o focinho nas patas. Começou a achar que a fada madrinha havia cometido algum tipo de engano.
Já não se animava mais com os colos que apareciam. Talvez a tal princesa nem mesmo existisse.
Foi por isso que, quando a rainha lhe pegou no colo, Pinguim só percebeu que algo novo estava acontecendo quando se viu novamente no balcão de adoção. Ergueu a cabecinha, o coração batendo mais forte, buscando desesperadamente qualquer sinal que dissesse que aquela era a sua princesa. Mas nada surgiu.
A rainha se sentou e começou a preencher os papéis. Pinguim deitou no colo dela e ganiu baixinho, sem saber porque a princesa não foi buscá-la.

Pinguim e a Princesa

_Mamãe, posso segurar ela um pouquinho?
Ao som dessa voz, algo mágico tocou dentro de Pinguim. Ela sentiu a força daquela voz e uma afeição imediata, sem mesmo ver quem tinha falado.
Mãos pequeninas envolveram seu corpo com cuidado e ela se sentiu abraçada, em um colo delicado. Ao olhar nos olhos da garotinha, Pinguim soube na hora que ela era a sua princesa. Ela possuia a nobreza e seriedade que só as crianças têm. Sentiu-se imediatamente em casa, com a sua família. Aninhou-se no colo e agradeceu silenciosamente à fada madrinha.
E elas viveram felizes para sempre.

Para ver mais fotos de Pinguim e da feira de sábado passado, clique aqui.

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Vivendo e aprendendo


Olá, humanos.

Esse é o Preto me seduzindo.

Eu sou a Deka Pimenta e eu fazia o maior escândalo quando precisava ir pro hospital.
Juro! Quando eu era criança, tive bronquite. E quem já teve casos na família, sabe que as internações são tão rotineiras, que acabamos conhecendo os enfermeiros e médicos por nome e horário de plantão.
Acontece que eu sempre fui uma criança chorona. Então, quando tinha que tirar sangue, tomar injeção, ou soro na veia, era preciso o médico, a enfermeira, minha

Agora só tem a cicatriz na patinha dele

mãe, meu pai e mais dois seguranças pra me segurar quieta e os pobres profissionais da saúde poderem trabalhar. Coitados. Vocês vão pro céu, amigos. Sério!
Estou contando mais essa experiência aqui, porque depois que eu conheci o Preto, fiquei vergonha dos meus vexames.
O coitadinho chegou na Adote Já com um baita dum talho na pata, que praticamente a dividiu em duas.
“Mas durante o tratamento”, conta Priscila, “ele ficava quietinho pra aplicação dos medicamentos e troca de curativo. Não reclamava, muito menos ficava tentando tirar a patinha.”

Aquele abraço...

E até na hora de tirar a foto pro post, ele deu a patinha e esperou pacientemente pelo clique.
Como se não bastasse, “dar a patinha” não é a sua única habilidade. Ele sabe conquistar como ninguém e até dá abraço!
E ai de você se para perto dele e não dá atenção. Ele late, põe a cabeça debaixo da sua mão, fica em pé nas patas traseiras e apóia as dianteiras na sua perna, tudo por um pouquinho da sua atenção.
Eu, derretida que sou, caí facinho nas graças do sem-vergonha. E valeu a pena. Ganhei um dos abraços mais fofos da minha vida.
Aposto que se o Preto estivesse no hospital pra segurar a minha mão quando eu era criança, eu não tinha feito o inferno de tantos médicos hehehe.

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